quinta-feira, 22 de setembro de 2011

[AGENDA] TERCEIRA SEMANA


V BH Indie Music
TERCEIRA SEMANA ....DE 20 A 25 DE SETEMBRO
20SET
.OFICINA PRODUÇÃO INDEPENDENTE
Direção: Malu Aires
Dias: 13/0920/09, 27/09, 04/10, 11/10
Horário: 19:00 às 22:00
Vagas: 12
INSCRIÇÕES ENCERRADAS
24SET
....WORKSHOP Presença de palco...................Performance gestual para músicos
Direção: Helen Novais
Dias: 17/09, 24/09, 01/10, 08/10
Horário: 14:30 às 17:00
Vagas: 
12 INSCRIÇÕES GRATUITAS
INSCREVA-SE
22SET
....shows e performances
........V BH INDIE MUSIC
foto James
...ANÖREXIA Contagem MG 22:15H
O Anörexia surgiu em 2001 no bairro Nacional em contagem, tem influências das bandas Silverchair,Alice in chains,Nirvana...passou por várias e várias formações, mas se firmou e segue se apresentando.
Não encaixam o estilo da banda em nenhuma vertencia, mas apenas no bom e velho rock n roll, com um som mais alternativo e letras de peso.
foto Márcio Novais
...ROCK D'LA RUA Belo Horizonte 23:15H
A banda surgiu em 2001 e tem um estilo Metal Rock Punk mas sem deixar o jeitinho mineiro de fazer música. As principais influências são Ramones, Raimundos, Mamonas, Titãs e Tianastácia. A banda Rock D'La Rua tem se apresentado em casas de shows que abrem oportunidades ao Rock Independente em Belo Horizonte.
foto Rosane Catão
...ELETROLISE Belo Horizonte 00:00H
A banda Eletrolise desde 2008 vem escrevendo sua história em Belo Horizonte/MG onde estão fazendo rock n' roll com influências nacionais e internacionais, mostrando um trabalho novo pra quem curte acompanhar a evolução do rock ao longo dos tempos.
ONDE
quinta-feira
Horário: 21:30 horas
Shows das bandas ROCK D'LA RUA (BH), ELETROLISE (BH) e ANÖREXIA (Contagem MG).
ENTRADA: R$10 (na hora) R$8 (antecipados)
Local: Casa Cultural Matriz
Rua Guajajaras, 1353 - Lourdes

MAPA
24SET
....shows e performances
........V BH INDIE MUSIC
foto Liliane Oliveira e Bernardo Ribeiro
...MONSTER GROOVES Nova Lima MG 18:15H
Banda fundada em 2010 por Bernardo Ribeiro e Eduardo Araújo.
A Monster Grooves explora o funk (americano), lounge, acid jazz, soul e estilos afins, fazendo misturas dançantes em canções próprias de sonoridade rara no cenário musical brasileiro.
Em maio de 2011 lançam o primeiro EP independente. Entitulado apenas de “Monster Grooves”, o EP conta com 6 faixas, incluindo “Monsters In The Attic” e “Juggler” - canções mais ouvidas na internet.
foto Renato Cobucci
...FAVELA GROOVE Santa Luzia MG 19:15H
A banda Favela Groove foi criado em 2007 por dois músicos e compositores, Léo Inseto e D.B. Os dois resolveram unir idéias e talentos e criar a Banda Favela Groove visando buscar novos objetivos e inserindo dentro da música o conceito de que não é necessário usar de uma linguagem estritamente voltada para a violência gratuita para se ter uma pregação política e social ou a banalização das “bundas” para conquistar o público.
foto Sabrina Bento
...GROOVE Á TOA Ribeirão das Neves MG 20:15H
Formada em 2009, a banda Groove á toa trás a essência do bom rap mesclado a doses de rock setentista e a riqueza do funk.
Atualmente o Groove á toa é: Monge Mascavo e The Lan Matarazzo o vocal, Chirlei Mascavo na bateria e vocal, Somah no contra-baixo, Wingles Max na guitarra e Dj Duloo Siciliano.
foto Leandro Plame
...PLAME São Paulo 21:15H...
Bom, tudo começou quando duas bandas de Hardcore chegaram ao fim. Os integrantes Michel, Allan e Leandro (Ex-Positive Hi-Fi) se reuniram com Junão e Bonão (Ex-The Voice) para montar o Plame. Esse encontro aconteceu em um show das bandas Garage Fuzz e Dead Fish, em São Caetano do Sul. Hoje a banda escreve letras de acordo com os momentos, verdades e retratos de um cotidiano vivido por cada integrante.
ONDE
sábado
Horário: 17 às 22:00 horas
Shows das bandas MONSTER GROOVES (Nova Lima MG), FAVELA GROOVE (Santa Luzia MG), GROOVE Á TOA (Ribeirão das Neves MG) e PLAME (São Paulo).
ENTRADA FRANCA (leve 1 kg de alimento ou 1 livro para doação) 
Local: Centro Cultural Nem Secos
Rua São Salvador, 9 - Bonfim

MAPA
25SET
....shows e performances
........V BH INDIE MUSIC
foto Marcos Ganndu
..CONSCIÊNCIA SUBURBANA Belo Horizonte 18:15H
A banda Consciência Suburbana surgiu dia 18 de junho na até então pacata zona leste de Belo Horizonte. Punk Rock, a banda aborda temas do cotidiano, cantados em português.
Em sua discografia traz cd's próprios e participações em coletâneas como Rotten Zine (SP, 2003), Eu tentei - Volume 2 (RJ, 2001), Compilado Punk - Volume 4 (Argentina, 2010), Sem Fronteiras (Brasil/Colômbia), Coletâneas Virtual PunkHardcorecrust Attack (Sergipe), Punk All Punk (Goiânia), Principio y Fin, Acracia Zine(Argentina).
foto Naty Rodrigues
....DEAD VINES Belo Horizonte 19:15H
A tríade de Rock'n Roll surgiu em 2005, influenciada pelo Punk Rock e Grunge viscerais dos anos 80 à 90! Traz letras fortes e marcantes, baseadas nas ilusões e desilusões do dia a dia. E este ano está lançando o seu 1º E.P.intitulado de "KAOS"...
foto Marcos Ganndu
....DMOR Belo Horizonte 20:15H
Dmor, criada em Belo Horizonte com um album lançado (Humanic-2002) e participação em coletaneas, alem do Ep D-one (2007). É uma banda de rock contemporanea, mas não se furta em buscar em referencias solidas suas influencias, contudo, mistura, desconstroi e reinventa a partir de sua formação, atualmente um trio com Edison Elloy (voz/contrabaixo). Todo o processo criativo da banda tem como finalidade a composição de canções simples na essência, mas que sejam expressivas tanto melodicamente quanto em relação ao seu texto. A complexidade da mente humana, seus atos, expectativas e sua condição são abordados de forma metaforica e poetica. Letras cantadas em ingles, simplesmente porque a estética de suas canções está na origem do estilo que executam. Um trio de rock básico que se empenha para em acordes livres brindar ouvidos e mentes com canções sinceras e honestas.
foto André de Araújo
....IRÔNIKA Belo Horizonte 21:15H
Banda mineira, safra 2000. Rock n roll simples, direto e sing alongs (vocais em coro). Punk rock explosivo diretamente influenciado por bandas punks antigas, The Specials e bandas californianas. Embora tenha germinado suas raízes na musicalidade terceiro mundista do ragga, reggae e ska, o Irônika viu no punk rock a válvula de escape certa para desabafar suas músicas sobre delinquência juvenil, festas e criminalidade. A banda já pegou a estrada percorrendo o interior de Minas, São Paulo e até nordeste do Brasil. O Irônika é formado pelo quarteto Bruno Luiz, Jr. Skiter, Pedro Vasseur & Mauro Novaes - rock' n roll e niilismo de Belo Horizonte.
ONDE
domingo
Horário: 17 às 22:00 horas
Shows das bandas CONSCIÊNCIA SUBURBANA (BH), DEAD VINES (BH), DMOR (BH) e IRÔNIKA (BH).
ENTRADA FRANCA (leve 1 kg de alimento ou 1 livro para doação) 
Local: Centro Cultural Nem Secos
Rua São Salvador, 9 - Bonfim

MAPA
REALIZAÇÃO INDEPENDENTE
BH INDIE MUSIC
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO FESTIVAL
acompanhe
http://vbhindiemusic.blogspot.com

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

V BH Indie Music - Segunda Semana por Edison Elloy


Sábado dia 17 de setembro de 2011 no V BH Indie Music
Apresentações: Simples (BH), Mezbeth (Vespasiano MG), Fred Inglez (Rio de Janeiro) e Cuatro (BH).
Local: Centro Cultural Nem Secos
Simples (Belo Horizonte) Existe uma sincronia quase siamesa entre os três instrumentistas da banda. Diogo Pertence (voz/guitarra), Daniel Pertence (bateria) e Lucas Caldoncelli (baixo). Cantar as relações, o cotidiano e as buscas , as impressões do mundo à sua volta, com tanta precisão e harmonia é para aqueles que comungam no mínimo a intenção maior. No caso fazer a música soar tão natural como os gestos físicos e as pulsações cardíacas. Em uma apresentação forte e perfeita em timbres e execução, o pop mais que perfeito da banda invadiu as mentes de uma platéia privilegiada. “O amor é pra quem não quer se enganar”. Música simplesmente impecável é para quem nunca se engana.
Mezbeth (Vespasiano-MG) Uma avalanche sonora toma conta do espaço, influenciados pelo que de melhor pode haver na cena de rock pesado, tenham certeza. Léo (voz/guitarra), Rafael (guitarra), Dw (baixo) e Raphael (bateria), formam o time. Metal, grunge, flertes com o trash metal, tudo isso e um pouco mais. Muita atitude para cantar o quanto podemos equivocadamente fazer as piores escolhas. Pancadas implacáveis de uma realidade que pode mesmo nos levar aos piores mundos dentro e fora de nós. Ironia, quando uma canção chamada “Sweet emotions”, na verdade descreve o quanto o pseudo-amor pode nos deprimir. “Core” canção que abre o show apresenta-nos quase o anti-núcleo primordial necessário para alguma saída dos estados incômodos em que nos colocamos. Arranjos, solos, baquetas e bumbos nervosos. Gritar, mas gritar mesmo e bem alto, não queremos a “inertia” que insiste em apossar-se de nós. Mas cuidado, ela está a espreitar-nos. A catarse sensorial é imposta, sim, pois depois da força sonora da banda é impossível não percebermos que a vida e sua complexidade insiste em habitar-nos. 
Fred Inglez (Rio de Janeiro) “A vida que continua”. Sons sintetizados, associados à guitarra densa do cantor carioca apontam o caminho, acompanhado por Arthur De Pala (baixo) e Fausto Batista (bateria), excelentes músicos, criativos e precisos. Caminho mais que possível, sons mais que essenciais para cantar em uma sonoridade que não precisa de rótulo, mas se for pop, será o que toda grande música pop precisa ser e ter. Conteúdo, excelentes canções, arranjos e atitude. Com bases sintetizadas pré-gravadas e a qualidade de seus músicos de apoio, Fred Inglez canta e muito sutilmente sua voz manda os recados. Sejam eles quase desencantos com o amor, mas, ele sabe que amor não desencanta. Por isso bases definitivas, talvez para dizer: É apenas uma recaída. A busca de um complemento afetivo, tão incerto quanto é o viver. “Tudo Programado”, mas a nós compete a reprogramação almejada. Pois, ao olharmos de verdade para o espelho diante de nós, veremos o único ser capaz de transformar sua realidade positivamente quando assim o desejar. Ouvidos invadidos por música limpa, nas intenções, sincera na essência e maravilhosamente agradável aos sentidos.

Cuatro (Belo Horizonte) Rock´n roll sem artifícios e outros subterfúgios. Vamos cantar a diversão, possível e agradável. Vamos cantar os encontros e desencontros no amor. Desejados e alcançados. Mas vamos antes de tudo festejar. A Cuatro, com sua sonoridade do rock básico e autêntico, mostra o quanto pode ser simples fazer canções boas aos ouvidos e ótimas para mover o corpo e espantar qualquer possível tédio. Douglas Tolentino (voz e guitarra), Humberto Sousa (guitarra e arranjos), Richardson Clarck (baixo) e Arukia Costa (bateria), celebram a amizade e a possibilidade de deixarmos mais leve a tarefa cotidiana de habitarmos o mundo de humanos. Uma sonoridade em que os caprichos de um solo ou a força e a criatividade delicadamente feminina de Arukia Costa nas baquetas entregam-nos a leveza de volta. Fecham a noite com chave de ouro, colocam de volta em seus ritmos normais nossos corações e convida-nos a continuar, pois a vida é o que mais importa.
Domingo dia 18 de setembro de 2011 no V BH Indie Music
Apresentações: Chapeleiro Maluco (BH), 9'S Fora Rock (BH) e Hotel Catete (BH).
Local: Centro Cultural Nem Secos


Chapeleiro Maluco (Belo Horizonte) O menos pode muitas vezes tornar-se mais. A banda Chapeleiro Maluco, formada por Abner Oliveira (voz/harmônica), Paulo Almeida (voz/guitarra), Fábio Santos (baixo) e Fernando Resende (bateria), mostrou-nos em uma apresentação segura, como fazer música de boa qualidade contando com uma formação básica, complementada pelos vocais e a gaita em um dueto harmônico, simples e oportuno de Abner Oliveira. Mais, pois as melodias da banda estavam lá diante de nós, as nuances de suas frases em arranjos, bem claros e perceptíveis. Novidade nas baquetas conduzidas por Fernando Resende, foi sua grande expressividade. Cantam os desencontros amorosos, cantam o almejado ponto em que estamos tranquilos e bem, pois estamos com nosso íntimo em harmonia. Paulo Almeida, vocalista e exímio guitarrista, brindou-nos com solos agudos e vibrantes, para ele cordas arrebentadas não são empecilhos.Técnica fina e sonoridade forte e expressiva da guitarra conduzida por ele mostraram como voltar para o simples pode ser recompensador.
9'S Fora Rock (Belo Horizonte) Diversão e festas. Relacionamentos, mas também a percepção de que estamos assim como na canção "Dancem macacos, dancem", regredindo, ou na melhor das hipóteses nos igualando aos nossos irmãos primatas. Pois estão eles nos superando ao mostrar-nos que eles, os supostos não-evoluídos, estão alguns passos à nossa frente, quando se trata de buscar algum equilíbrio e bom senso nas relações e na forma como cuidamos do meio à nossa volta. Crítica mordaz, o "Olho do mal" aponta com precisão crítica nossa redenção aos meios de comunicação em massa a nos impor padrões de comportamento que muitas vezes apenas remetem-nos às cavernas de nossos primos citados em "Dancem macacos, dancem". Bons esses textos da banda, certeiros em suas intenções. Rock´n roll básico. Mandando, entre a aparente despretensão das canções alegre e divertidas, o recado ao sistema. Se é que ele, o sistema, ouvirá alguém algum dia.
Hotel Catete (Belo Horizonte) A cidade em sua boêmia é cantada e descrita nas canções da banda. Reconhecemos o lugar que habitamos, em textos de canções muito bem arranjadas. Bruno César (voz/guitarra), Rafael Lopes (teclados/acordeom), João Gabriel (voz/guitarra), Milton Felipe (bateria) e Rodrigo Nunes (baixo) com comicidade e habilidade técnica-musical, passeiam por locais familiares da grande maioria dos habitantes de Belo Horizonte. Bebidas e sexo, música e diversão, estas também facetas do viver, uma pausa que nos coloca um pouco distantes e protegidos do todo. Pois "Meu bem", descreve com precisão onde tudo pode chegar quando apenas deixamos por conta do acaso ou destino transportar o que deveria estar sob nosso controle o tempo todo, nossas vidas. Agradável e prazeroso, ouvir em uma estréia, uma banda com a qualidade desta. Viva a boa música, sempre!


por Edison Elloy
fotos Naty Rodrigues

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