segunda-feira, 17 de outubro de 2011

V BH Indie Music - A última FESTA






V BH Indie Music - Sexta Semana por Edison Elloy

Última semana do festival V BH Indie Music

Quinta-feira dia 13 de outubro de 2011 no V BH Indie Music
Apresentações: Bertola e os Noctívagos (BH), Tapete Red (RJ), Optic Yellow Felt (SP) e Simples (BH).
Local: A Obra


A Obra dia 13/10

Bertola e os Noctívagos (BH) A noite nessa 6ª semana de festival começa com a apresentação de uma das bandas mais representativas da cena atual. Trabalho com a forte presença de Flávio Bertola (voz) à frente, nos é mostrado com toda a força expressiva de seus vocais. Ele interpreta seus textos com total convicção naquilo que canta. Nossos questionamentos emocionais, nossa vida em uma sociedade cada vez mais complexa em sua forma de se relacionar com o meio e o outro. Canções de o “Lodo da Mente”, primeiro trabalho da banda, foram executadas com a competência de sempre por Lucas Nascimento (guitarra), Cabral (bateria) e Sérgio Ribeiro (contrabaixo). Decifrando em seus textos e brindando-nos com doses elevadas de arranjos criativos da guitarra de Lucas Nascimento, com base mais que segura. Bertola fica à vontade para declamar de forma tão pessoal seus versos fortes e bem escritos. Novas canções com a qualidade de sempre. Timbre impecável de guitarra, mais questionamentos e a dança de satisfação e cumplicidade de Bertola com seus asceclas. “Quem tem medo, sai da frente...”

Tapete Red (RJ) Caminhar, decidir, encontrar-se. Daniel Goés (voz/guitarra) canta em uma de suas canções estas palavras, e parece que a banda encontrou em Thiago Lima (baixo) e Arthur Paiva (bateria) a base que faltava. Em canções que versam sobre as relações humanas e seus efeitos sobre os mesmos, Daniel Goés, ilustra a partir de sua banda as cenas que muito bem conhecemos. Canções bem cuidadas, com arranjos construídos de forma a criar a textura sonora ideal. Principalmente para que João Carlos (guitarra) possa desenvolver suas peripécias. Efeitos bem dosados para a voz cantar “outra cor”. “Cem vidas em uma rosa” e a chegada sol. E mais efeitos bem timbrados das guitarras, em dinâmicas envolventes muito bem sustentadas por excelentes e seguras bases de bateria. Preciso e criativo Arthur Paiva, entrega à banda toda sua vontade em compor as cenas narradas. “Refrões de começo a fim”, canta Daniel Goés. Apresenta-nos em sua banda completa as canções q pedem antes de tudo para serem ouvidas, pois merecem.

Optic Yellow Felt (SP) Como explicar aos que não estavam lá, todas as sensações ao assistir e ouvir OYF? Mais ou menos assim. Coloque sobre um palco seis músicos mais que competentes. Dê a eles toda a liberdade para improvisar e apresentar suas experiências a partir do excelente álbum lançado por eles e depois naturalmente, ouça, veja e deleite-se com uma das apresentações mais fortes que o festival propiciou. A banda de SP entregou-nos as mais intensas experiências sonoras nesta noite. Música sem barreiras, atonal quando quiseram. Atmosferas instigantes e intrigantes, não nos pouparam as mentes. Pois os ouvidos da platéia já estavam tomados por todas as freqüências emitidas por Victor Nader (voz/violão), Eduardo Marson (guitarra/voz), Avelino Nader (baixo), Nando Morsani (teclados), Ricardo Pires (Saxofone) e Tiago Barbosa (bateria). Mesclando folk, brit rock e jazz, eles simplesmente subvertem os padrões clássicos para compor e executar suas canções. São na essência músicos livres para improvisar, mas as bases para cantar “Don´t Bend”, “Fine fine”, estão ali, norteando os vocais de Victor Nader, ora João gilbertianos bem baixos, ora psicodélicos e rocker. Massa sonora com caprichos preciosos. Tenham certeza que eles cantam tudo o que nossas mentes percebem e principalmente questionam, mas cantam ao estilo OYF. Mantenhamos ouvidos e olhos atentos, pois eles nos observam. E nós dizemos, obrigado!

Simples (BH) Diogo Pertence (voz/guitarra), Daniel Pertence (bateria) e Lucas Caldonceli (baixo) fecham a grande noite na Obra. Rock´n roll ou pop? Com a qualidade e precisão de músicos em sintonia. Executar canções envolventes por serem assimiláveis naturalmente, é a grande qualidade do trio. São o que desejarem, entregam seus versos e suas canções com habilidade e precisão. Cantar as expectativas, frustrações, as muitas decepções humanas é algo que seria melancólico se não tivesse como base canções tão bem acertadas e ajustadas melodicamente. Cantam isso e mais, cantam o cotidiano pesado de “gauche. Mas e principalmente cantam sim, a esperança. Ao pronunciar versos como “o amor é pra quem não quer se enganar”, apontam o caminho para a saída, para melhores dias em nossas vidas, dos deserdados e dos que virão. Timbres sempre agradáveis, a certeza no formato musical definido e nada de deixar como em “mosaico”, cacos pelo chão. A Simples, junta-os e compõe canções de grande qualidade musical e de textos. Noite encerrada com uma ode às possíveis paixões e amores. Noite de música elevada e qualidade inquestionável. Noite de celebrar a sempre possível e boa música. Ela está ao nosso alcance. É simples.


Sexta-feira dia 14 de outubro de 2011 no V BH Indie Music
Apresentações: Os Anormais (BH), Orquestra Visceral (Niterói-RJ), Bob Cunha (BH), Francesco Napoli (BH) e Luis Curinga (BH).
Local: Matriz

Os Anormais (BH) Anormal? Quando a intensa ação de bombardear nossas mentes com sonoridades, textos e expressões físicas partidas de seres semelhantes a nós poderá ser denominada anormal? O que é a norma? Não é o que Paulo Thomaz (voz/guitarra/violino/outros) e Chico de Paula (voz/guitarra/sonorizações/tubos de pvc) apresentaram essa noite no palco do Matriz. Densidade em textos e sons, em uma performance conceitual e envolvente. Presenciamos a construção de canções a partir da total liberdade para criar e recriar usando suportes vários. “This is my brother”, apropriada canção para os amigos atuantes em áreas diversas da arte juntarem-se e brindar-nos com toda a carga de energias tão bem canalizadas. Pois, se “eu penso”, mesmo quando tudo parece indicar o contrário, eles instigam ainda mais os nossos pensamentos. Ruídos, overdubs, arpejos em sonoridade onírica ao violino. Multiplicidade com o simples, com o menos. Experiências pessoais únicas deles para a platéia e dessa em interação unindo-se ao duo para executar uma de suas canções, convidada que foi. Marimbau, nas mãos de Waldo Lima do Vale, para remeter-nos à dimensões outras. Escolhas! Grande início de uma noite rica e intensa. Viva! Sempre adiante os visionários. Viva a lucidez!

Orquestra Visceral (Niterói-RJ) Uma viagem por onde nos é possível. Talvez um dia apenas seja o ideal para a aventura de perceber-se pleno ou vivo. “Natal”, vamos adornar os suportes que aguardam os presentes. Vamos nos adornar também para receber o esperado. Vamos renascer? O cinco rapazes: Bruno Machado (voz), Hainner Fon (baixo/voz), Asy Pepe (flauta/violino), Davi Hermsdorff (bateria) e Tiago Barros (guitarra/voz) da Orquestra Visceral, convidam-nos. Apropriado o nome da banda, literalmente visceral, mostram para a platéia que as boas influências produzem um trabalho de excelente qualidade, bebem em fontes mais que aprovadas. Canções muito bem formuladas. Sonoridade rocker, quando querem, pois são uma banda de rock, mas elementos outros tais como violino e flauta dão outra cor sonora à sua apresentação nesta noite. Sutilezas desses instrumentos harmonizam-se e entregam à base competente e à guitarra muito bem timbrada e executada. Bruno Machado canta para “vivermos bem” sem receio, pois, ele emitindo em freqüência ajustada sua energia, mostra-nos em voz muito bem colocada e agradável sua satisfação em estar à frente de algo tão honesto e sincero. Performático e interativo. Desfila em canções envolventes sua “carta para quem fica”. E sempre alguém fica; “o dia do descanso” chegará, mas antes dele, vamos celebrar. Vencer. Estamos preparados? Tentarmos viver? Não. Viver! É o que propõe os membros de tal orquestra. Nada de lamentos egoístas agora, agora vamos assistir à orquestra em sons e danças de celebração de vida e mais vida.

Bob Cunha (BH) Melodiosamente mais que agradável, assim vem até nossos ouvidos os primeiros acordes e impressões ao ouvirmos Bob Cunha em seu violão e guitarra. Pop, muito bem cuidado. Os detalhes sutis, Bruno Pfeilsteicker (guitarra) entrega-nos, em riffs e solos na medida certa. Levemente folk, sim. Bob Cunha, não se furta em utilizar em seu trabalho o que o estilo pode oferecer e o faz bem. Quando começam ou terminam as batalhas de nossas vidas? Nunca, é o que podemos deduzir. São batalhas, a guerra é maior. A guerra vinda com a energia e intenção tão elevada em canções honestas e sinceras é a guerra do bem guerrear. É a guerra do viver. Bases seguras e limpas, Marcos Marques (bateria) e o baixo cheio de classe de (Márcio Ronnei) sustentam, para Bob Cunha cantar sobre a certeza de ter a nosso favor, o tempo que cuida de nós, basta termos atenção. “O incrível homem âncora”, canção de seu amigo Marcelo Mercedo, mais que apropriada. Para dizer, não me prenda, sou livre. Eleonor Rigby, revisitada, nos visita, ela não foge de casa nessa canção, mas fugirá em outra, sendo outra Eleonor. “Josefina”, bela e desejada, cuide-se, pois nem todos os olhos voltados para ti, são bons. “Vídeo tape”. Nossos heróis e ídolos em filmes mentais e factuais poderão ser chamados, para socorrer Josefina, ou para deixar-nos um pouco mais seguros e confiantes. O festival recebeu de braços abertos Bob Cunha e sua troupe e ele entregou-nos com gratidão, suas crias mais que diletas. Obrigado, Bob Cunha!

Francesco Napoli (BH) Criativo e ousado, sofisticadamente direto e simples. Vamos nos permitir? Francesco Napoli, tenham certeza entrega-nos tais pistas. Teremos coragem em segui-las? O que sou? Um anti-herói talvez. Talvez não. Com toda a certeza um herói torto ou um humano-herói, limitado e frágil. Música e surpresas. O melhor é preparar-se tão bem tecnicamente para propositalmente desconstruir suas obras, mas desconstruindo recriar-se. Conceitual, mas utilizando elementos vários, samba e alternâncias. Rock? Jazz? Francesco Napoli (voz/guitarra), Phelippe Lobo (guitarra) Judson Ludson (baixo), Raphael Sales (violão/baixo) e Glayson RC (bateria), executam canções sem padronizações, sem rótulos, talvez as anti-canções necessárias para percebermos todas as outras canções. Pois nossa cabeça animal, precisa de cabeças pensantes como as de Francesco Napoli. Exímio guitarrista, cantor seguro de sua voz, canta entregando-nos sua hermética intenção em transformar. Um simples convite para tomar um sorvete pode ser uma ode às relações. Que desmancham e derretem se não cuidarmos. Samba mal humorado pra dizer “eu não me importo com voce”. Ledo engano, pois alguém jamais usaria suporte tão denso para negar um interesse. Importa sim. Importa tanto que convida o irreverente e lúcido Chico de Paula para auxiliá-lo em tal propósito. “Eu te blue”, assim azul para elucidar. Música densa, para platéia privilegiada. Wilmar Silva, poeta. Sobe ao palco e também desconstrói e declama. Alguém precisa saber de mim? “De mim e de você”. Em seu planejado e detalhado “caos”, Francesco Napoli, responde. Que saibam todos aqueles que merecerem e suportarem a lucidez que insiste em procurar morada em suas mentes.

Luis Curinga (BH) Guitarra privilegiada. Encerra a noite em grande estilo com um dos músicos mais competentes da cena musical. Sua banda que carrega seu nome, executa rock´n roll competentíssimo e clássico. Samuel Saulo (voz), Lucas Caldonceli (baixo), Norberto (bateria) dão corpo à música e toda a qualidade técnica e musical de Luis Curinga. Sobem ao palco e executam música forte e bem cuidada. Com bases fincadas no hard rock, canções em português e inglês são o que de melhor poderíamos ter para encerrar uma noite tão densa do festival. Mesmo tendo canções como “Goteira”, narrando as agruras de sob chuva ver sua casa molhar-se toda, alusão às situações passadas por muitas pessoas, mesmo assim, com a força das interpretações de sua banda e por isso, a dor parece menor. Pois haverá sol. Sempre há e “Child” prova isso. Não adianta a fuga. Ela não nos livra dos dramas ou problemas. A saída é enfrentar tudo e todos. Luis Curinga sabe isso. “Cold Guy”,”Querida” e uma sequência de canções de alta qualidade melódica e técnica. Sensações plenas de que a música é um dos mais potentes e eficazes antídotos contra todos os males. Rock´n roll, sempre!


Sábado dia 15 de outubro de 2011 no V BH Indie Music
Apresentações: Fuckin' Noise (Mariana-MG), Tapete Red (RJ), Orquestra Visceral (Niterói-RJ) e Optic Yellow Felt (SP) .
Local: Matriz

Fuckin' Noise (Mariana-MG) Atitude e doses altas de sujos acordes grunge. Assim Fabiano “Minininho” (voz/baixo), Ulisses (guitarra/voz) e Nervoso (bateria) deram início à última noite de shows do V BH Indie Music. Com muita vontade em mostrar e cantar suas nítidas influências do estilo que tomou conta do planeta nos anos 90. Ulisses sem poupar energia desferindo golpes certeiros para consumar a certeza dos versos cantados em sua canção que diz: “jovem demais para morrer...”. Como em um mantra rocker, se for possível ago nesse sentido, eles decretavam tal profecia. Doses de riffs e bases carregadas de vontade e fúria juvenis. Não, não se destrói mesmo o desejo que vai além da simples vontade. Três músicos que ao sustentarem em suas mãos os instrumentos que dão voz à vontade maior não se permitem duvidar nesse momento de sua intenção. Lisergia e mais densidade em guitarras. Baixos executados de forma complementar aos movimentos do corpo. Arpejos criativos para cantar em voz surda e embriagada toda a crença nesse instante. Uma bateria segura e assim como os dono das mãos que tangiam as baquetas, nervosa também. Nervosa para dizer “everiday, every night” sim, aqui estamos nós. Colisão de sons e energia ao colidirem seus instrumentos, mais que símbolo, a certeza de que a vida insiste em nos fazer bem. Ao permitir-nos apenas o mais elementar e simples, desfrutá-la.

Tapete Red (RJ) Daniel Goés (voz/guitarra) dá início ao seu refrão que não termina, pois não é preciso. Nesse momento o palco é a morada segura e ideal. Suas narrativas insistem em apontar os incômodos ao se instigar as mentes, em provocar o pensar. As relações humanas são assim, complexas. Ele canta o que nos é familiar. A bola sempre é passada para João Carlos (guitarra) com a certeza de que ele aproveitará a deixa. Timbre definido em equalização bem feita, entrega-se aos acordes, às possibilidades todas em criar sobre bases firmes. João Carlos e a Guitarra, formam um duo cúmplice. Ela executa o que ele deseja e ele entrega sua intenção maior a ela, produzir os acordes que nos envolve. A banda faz uma apresentação um pouco menor que a do seu primeiro show, mas faz um show tão vibrante e forte quanto o outro. Excelentes canções para dançar, melhores ainda para ouvir e guardar. Arthur Paiva (bateria) sempre preciso e Thiago Lima (baixo), forjam em suas bases os versos do refrão que não termina. E sabem que não devem jamais cessar esses refrões, pois são eles trilhas para a vida toda.

Orquestra Visceral (Niterói-RJ) Felizes sempre. É o que proclama Bruno Machado (voz), no mínimo a maior intenção sempre, viver bem. Mesmo sabendo estar diante de surpresas e imprevistos. As normas, as convenções e os dogmas, são destruídos em local apropriado. O palco dessa noite. A Orquestra Visceral não deixa a energia, apresentada em seu primeiro show oscilar. Fazem mais, despem-se de qualquer incomodo e dançam para cantar “Natal”. Celebram a vida para desafiar as pseudo normas ditadas para nossas vidas. “Vai buscar agora”, agora mesmo o que fará bem a você. Hainner Fon (baixo/voz), Asy Pepe (flauta/violino), Davi Hermsdorff (bateria) e Tiago Barros (guitarra), celebram a vida, a alegria em poder nesse momento serem porta-vozes da vida plena. Sempre competentes com seus instrumentos, apenas deixam fluir o que lhes é natural. E que venham mais canções fortes, versos fortes. Pois como cantam, a queda não lhes amedronta, sabem que o chão está sob seus pés. Alegoria do viver, o barco e seu destino, muito bem descrita por Bruno Machado é certeira. O ego domado, pois ser você é a única saída. Cantam felizes, rolam pelo palco. E encerram sua estréia em palcos belo-horizontinos de forma grata, após as cortinas serem fechadas cantam em coro o nome da pessoa que lhes proporcionou tamanha felicidade. Foi bom ouvir, é bom ter por perto pessoas tão honestas em suas intenções. Sabemos os nomes de todas.

Optic Yellow Felt (SP) Sempre será bom ouvir o que é feito com o coração e a mente dos bons. Música maior, música de excelente qualidade. Coube à OYF de São Paulo encerrar a noite de shows do festival e a escolha foi certeira. Mais que competentes os músicos da OYF souberam para essa última apresentação guardar energia e fazer sobrar criatividade. Impecável a execução de suas canções. Totalmente livres e à vontade em um palco onde acabavam de presenciar outra grande apresentação de também visitantes. A Optic Yellow Felt não poupou o direito que se deram, de apresentar-nos as já familiares canções “Don´t Bend”, “Shine” ou Coup of coffe” de forma ainda mais expressivas. A qualidade sonora entregue aos músicos proporcionou a percepção de detalhes preciosos. Peso em acordes cheios. Leveza em arpejos de piano e teclados. Sutilezas em guitarras e violões e base impecável. Victor Nader, inspirado e confiante mais que nunca abusou de sua técnica vocal para narrar seus textos. E o fez com a naturalidade daqueles que dominam seu ofício. Brindou-nos com fortes interpretações. Massa sonora envolvente, com as diferenciações que cada um muito bem sabe imprimir, assim nos despedimos, por ora, da OYF. Mas despedimos com a certeza de termos presenciado aqui nesse festival o nascimento de uma banda predestinada ao topo. Não por almejarem imerecidos patamares, mas simplesmente porque será mais que injusto privar um público maior de tão agradável e talentosa proposta. Encerram o V BH Indie Music com a plena certeza do dever cumprido, mas desde quando é dever entregar belas canções a ouvidos merecedores. É antes de tudo uma honra. E eles sabem disso. Esperamos a volta dizendo apenas. Muito obrigado e até breve!

escrito por Edison Elloy