terça-feira, 11 de outubro de 2011

[AGENDA] SEXTA SEMANA


V BH Indie Music
SEXTA SEMANA ....DE 11 A 18 DE OUTUBRO
12OUT
.OFICINA PRODUÇÃO INDEPENDENTE
Direção: Malu Aires
Dias: 13/0920/09, 27/09, 01/10, 02/10, 08/10, 12/10

INSCRIÇÕES ENCERRADAS
13OUT
....shows e performances
........V BH INDIE MUSIC
foto  Rodrigo Valente
...BERTOLA E OS NOCTÍVAGOS BH 22:15H
Bertola é o sobrenome do vocalista Flávio, e Noctívagos é uma referência à boemia daqueles que curtem inveteradamente a vida noturna. Os Noctívagos são: Lucas Nascimento (guitarra), Sérgio Ribeiro (baixo) e Del Cabral (bateria).  Todas as músicas da banda são permeadas pela energia primal do Rock’n Roll. O que faz com que os shows sejam sempre intensos e cativantes.  Em dezembro de 2009, Bertola & Os Noctívagos lançaram o seu primeiro CD "O Lodo da Mente" no auditório do Museu Inimá de Paula. 
foto Isabella Tavares
...TAPETE RED Rio de Janeiro 23:10H
2011 Trás modificações positivas à banda, e mantém, o trabalho autoral dos 4 diferentes musicos que se fundem no seu som.
Formada em julho de 2005 possui um trabalho totalmente autoral. Lançou o 1° CD em 2007 e tem previsão para lançar seu novo site e seu 2° album esse ano! 
foto Diego Castro
...OPTIC YELLOW FELT São Paulo 00:00H
Optic Yellow Felt é uma banda paulistana cuja sonoridade é uma experiência única. Conseguiram fundir com sucesso ritmos tão distintos quanto jazz, folk e rock alternativo – britânico. A sonoridade conseguida em Optic Yellow Felt, álbum auto-intitulado lançado em maio de 2011, muito se credita também ao produtor e engenheiro musical Roy Cicala, que produziu, entre tantos outros grandes nomes, Elvis Presley, Aerosmith, John Lennon e The Who. No disco estão gravadas 12 faixas, escolhidas a dedo entre mais de 400 composições.
No palco a banda se mantem fiel ao material gravado, mas, como não poderia deixar de ser em uma banda que tem como influência o jazz, abre espaços para solos, duetos, etc. Os instrumentos utilizados também são, no mínimo, incomuns em uma banda de rock. Saxofone, bandolim, piano, flauta transversal, pífano e clarinete. 
My Photos por foto Luis Curinga
...SIMPLES Belo Horizonte 01:00H
A palavra talvez não se refira ao som, ou a atitude, ou a vontade de rotular-se algo onde não se há domínio, ou seja, seja simplesmente música, e cada um escute da forma que lhe couber em seu entendimento. São 3, os que fazem a sintonia e a combinação de notas que tornam-se integrantes de um só. Dos freqüentadores assíduos de platéias, dos que buscam ouvir, dos que admiram pessoas que batalham e entendem música como simplesmente...
ONDE
quinta-feira
Horário: 22 horas
Shows das bandas BERTOLA E OS NOCTÍVAGOS (BH), SIMPLES (BH), OPTIC YELLOW FELT (São Paulo) e TAPETE RED (Rio de Janeiro).
ENTRADA: R$15,00
Local: A Obra
Rua Rio Grande do Norte, 1186 - Funcionários

MAPA
14OUT
....shows e performances
........V BH INDIE MUSIC
foto Paloma Parentoni
...OS ANORMAIS Belo Horizonte 22:15H
Chico de Paula e Paulo Thomaz se conheceram nos ensaios do Monstruário Ilustrado, uma performance do feitoamaos, realizada para o Itaú Cultural/SP, em 2002. A partir de então realizaram diversos trabalhos em parceria até efetivarem o duo em 2011. Em 2003 compõem juntos a trilha do documentário Quem Sou Eu?, dirigido por Chico de Paula, realizando também oficinas e uma performance com os quase 50 meninos que participaram do trabalho. Em 2004, Paulinho compôs a trilha do videodança Dentro do Movimento, premiado pelo Itaú Cultural, dirigido por Chico de Paula e Patrícia Werneck. Em 2005, na Zona de Invenção Poesia&, se juntam para uma performance que deu origem ao trabalho atual, que mescla elementos da música e da performance. O nome veio da primeira parceria musical, Os Anormais, que foi gravada pela primeira vez na voz da Rita Medeiros. O trabalho evoluiu e gerou inúmeras aparições recentes, como na apresentação do Paulo Thomaz e The Kamerons e numa performance conjunta no Bordello, em 2010. Em 2011 fazem o Arte Insensata com Rui Moreira e a performance poética Sem Lei Nem Rei, que os motiva a trabalharem o duo. Hoje buscam ampliar as possibilidades de intervenção e ação a partir dos elementos e formas artísticas presentes na linguagem do trabalho.
foto Ruan Carlo Amaral Monteiro
...ORQUESTRA VISCERAL Niterói RJ 23:10H
A partir de educações religiosas e ideais humanos, Tiago Barros junto com o Davi Hermsdorff formaram a Orquestra Visceral. Composto também pelo o Bruno Machado, Asy Sanches e Hainner Fon, aonde a Orquestra Visceral passa, cativa a todos presentes nas suas apresentações. Além do som visceral e letras marcantes, a Orquestra Visceral leva um ideal de vida. Sempre disposto a criar soluções no meio de tantos problemas, a Orquestra Visceral sempre lembra a importância de ajudar um ao outro, sem querer nada em troca, assim levando o amor mesclado de todos os sentimentos divinos para as pessoas mais desacreditadas da bondade humana.
foto Luís Felipe Hussin
...BOB CUNHA Belo Horizonte 00:00H
É isso... PowerPop!
Formada no final de 2001. Beatles, Herman Hermits, Beatles, The Hollies, Beatles, The Birds, Beatles, Jovem Guarda, Beatles… são as influências – declaradas, sem rodeios, diretas !!! Canções curtas, boas letras, melodias grudentas... PowerPop! As músicas postadas no Myspace são o resultado do trabalho realizado com a parceira de Marcelo Mercedo (Ímpar) – Videotape.
foto Camila Buzelin
...FRANCESCO NAPOLI Belo Horizonte 01:00H
Francesco Napoli está em momento muito fértil de sua carreira. Após concluir o mestrado em Estética e Filosofia da Arte, veio investindo em produções artísticas como o disco/performance de poesia biosonora “NEONÃO” ao lado de Wilmar Silva em 2010, lançou o livro de poemas “árvore em V” este ano, o cd “tropofonia” produzido a partir das experiências sonoras do programa de rádio que, em 2010, ganhou o prêmio Roquette Pinto e do qual é apresentador e produtor e agora vai lançar seu primeiro trabalho musical solo: “pausa para”. O show: “pausa para” é um disco de canções em processo de criação registradas de modo não-definitivo. Francesco Napoli, em seu primeiro trabalho solo, reuniu os amigos e gravou suas idéias de modo espontâneo, criativo e intermidiático.
foto Malu Aires
...LUIS CURINGA Belo Horizonte 01:50H
Luis Curinga é um guitarrista/compositor de notável talento, criatividade e personalidade. Com cinco álbuns lançados, apresenta composições que chamam a atenção pelo desprendimento com os padrões do mercado musical. Suas músicas transmitem vários sentimentos: euforia, reflexão e outras sensações dificilmente compreendidas e vivenciadas pelo homem convencional. Luís Curinga acredita na globalização musical e isso vem aproximando o artista de um público cada vez mais distante de Minas.
ONDE
sexta-feira
Horário: 21:30 horas
Shows das bandas LUIS CURINGA (BH), OS ANORMAIS (BH), BOB CUNHA (BH), FRANCESCO NAPOLI (BH) e ORQUESTRA VISCERAL (Niterói RJ).
ENTRADA: R$10 (na hora) R$8 (antecipados) 
Local: Casa Cultural Matriz
Rua Guajajaras, 1353 - Lourdes

MAPA


..........Promoção (50% desconto)..........
........................
15OUT
....shows e performances
........V BH INDIE MUSIC

foto Silas Santos
....FUCKIN' NOISE Mariana MG 17:00H
Formada em Abril de 2010, a Fuckin’ Noise, composta pelos estudantes Fabiano Faria (voz e baixo), Douglas Vieira (guitarra) e Pedro Henrique (bateria), desenvolve um trabalho autoral, sendo influenciada, principal-mente, pelos estilos grunge e metal. A banda ainda interpreta covers de bandas como Motorhead, Black Sabbath, Alice in Chains, entre outras.
Além de participar, a Fuckin’ Noise – movimentando a cena independente local – promove eventos, como o festival Rock de Buteco.
foto Ruan Carlo Amaral Monteiro
...ORQUESTRA VISCERAL Niterói RJ 17:50H
A partir de educações religiosas e ideais humanos, Tiago Barros junto com o Davi Hermsdorff formaram a Orquestra Visceral. Composto também pelo o Bruno Machado, Asy Sanches e Hainner Fon, aonde a Orquestra Visceral passa, cativa a todos presentes nas suas apresentações. Além do som visceral e letras marcantes, a Orquestra Visceral leva um ideal de vida. Sempre disposto a criar soluções no meio de tantos problemas, a Orquestra Visceral sempre lembra a importância de ajudar um ao outro, sem querer nada em troca, assim levando o amor mesclado de todos os sentimentos divinos para as pessoas mais desacreditadas da bondade humana.
foto Diego Castro
...OPTIC YELLOW FELT São Paulo 18:40H
Optic Yellow Felt é uma banda paulistana cuja sonoridade é uma experiência única. Conseguiram fundir com sucesso ritmos tão distintos quanto jazz, folk e rock alternativo – britânico. A sonoridade conseguida em Optic Yellow Felt, álbum auto-intitulado lançado em maio de 2011, muito se credita também ao produtor e engenheiro musical Roy Cicala, que produziu, entre tantos outros grandes nomes, Elvis Presley, Aerosmith, John Lennon e The Who. No disco estão gravadas 12 faixas, escolhidas a dedo entre mais de 400 composições.
No palco a banda se mantem fiel ao material gravado, mas, como não poderia deixar de ser em uma banda que tem como influência o jazz, abre espaços para solos, duetos, etc. Os instrumentos utilizados também são, no mínimo, incomuns em uma banda de rock. Saxofone, bandolim, piano, flauta transversal, pífano e clarinete. 
foto Isabella Tavares
...TAPETE RED Rio de Janeiro 19:30H
2011 Trás modificações positivas à banda, e mantém, o trabalho autoral dos 4 diferentes musicos que se fundem no seu som.
Formada em julho de 2005 possui um trabalho totalmente autoral. Lançou o 1° CD em 2007 e tem previsão para lançar seu novo site e seu 2° album esse ano! 
ONDE
sábado
Horário: 16 às 20:00 horas
Shows das bandas OPTIC YELLOW FELT (SP), FUCKIN' NOISE (Mariana MG), TAPETE RED (RJ) e ORQUESTRA VISCERAL (Niterói RJ). 
ENTRADA LIBERADAS PARA AS BANDAS DO FESTIVAL 

ENTRADA: R$13 (na hora) R$10 (antecipados) Local: Casa Cultural Matriz
Rua Guajajaras, 1353 - Lourdes

MAPA
18OUT
....encerramento 2011
........V BH INDIE MUSIC
....A ÚLTIMA FESTA
BANDAS CONVIDADAS
O V BH Indie Music termina com exposição do festival e shows das bandas daqui que mais se destacaram no período. Estas bandas serão convidadas pela organização até dia 16/10.
ONDE
terça-feira
Horário: 20:00 às 02:00 horas
Exposição do festival e shows de bandas convidadas.
ENTRADA: Livre para convidados, R$15 (na hora)  e R$10 (antecipados) 
Local: Casa Cultural Matriz
Rua Guajajaras, 1353 - Lourdes

MAPA
REALIZAÇÃO INDEPENDENTE
BH INDIE MUSIC
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO FESTIVAL
acompanhe
http://vbhindiemusic.blogspot.com

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

V BH Indie Music - Quinta Semana por Edison Elloy

Sexta-feira dia 07 de outubro de 2011 no V BH Indie Music
Apresentações: Consciência Suburbana, Os Decréptos, Dead Vines e Irônika.
Local: Matriz

Consciência Suburbana (BH) Cantar o que pede para ser cantado. Em perfeita sintonia os rapazes abrem essa noite do festival no Matriz. Punk, é assim muito bom porque é simples, direto e manda seus recados sem rodeios. Gilmar 77 (voz/guitarra), Dinho (baixo) e Kruger (bateria). Formam um trio básico impecável, em sincronia total, sabem executar as canções punks perfeitas. Diversão e consciência social e política são possíveis sim. Em uma apresentação onde primam pela precisão em seus arranjos e execução. Cantam uma ode à “Garota Punk” ideal: “Quem é essa garota punk?” e ela com certeza se identifica com a troupe punk do CS. Cantar suas letras é fácil e isso fez a platéia no Matriz. Refrões diretos, sobre bases firmes e bem executadas, são facilmente gravados, e a platéia cantou “1,2,3,4 punk rock 74...” e cantou tudo o que Gilmar 77 e seus fiéis escudeiros mandou para ouvidos e mentes. Noite iniciou com a qualidade e energia de autênticos emissários de boa música. (foto: Naty Rodrigues)
Os Decréptos (BH) A banda se apresentou de forma intensa e com muita energia, mais uma vez. Com suas canções ora alegres e divertidas, ora críticas comportamentais. Os Décreptos conseguem imprimir uma característica própria em seu punk rock usando duas guitarras, leia-se, Fábio e Gustavo Decréptos, esse último com solos e riffs nervosos para dar às canções da banda uma “cara” toda própria. Discorrer sobre boêmia possível e diversão. Identificar-nos com a cidade que reconhecemos em passagens de suas letras. Banda com algo bem peculiar, pois tem á frente dos vocais, Daniel Decrépto, um dos vocais em falsete “sujo” dos mais personais que temos ouvido. A platéia responde sempre bem e prontamente em “moshs” característicos quando Os Decréptos estão no palco. Se “o mundo está acabando...”, como cantam, que seja ao som de punk rock honesto. Rodrigo e Diego Decréptos, garantem base para a festa. 
(foto: Naty Rodrigues)



Dead Vines (BH) A banda sobe ao palco para também antes punker, mostrar-se mais rocker nesses últimos tempos, e o tem feito bem. Bugu Reis (voz/guitarra), Davidson B. (baixo/voz) e Luis Borges (bateria/voz). Cantam a sociedade em volta, aspectos todos são abordados e cantados na voz firme e característica de Bugu Reis. Descrevendo em narrativas bem colocadas, as mazelas políticas, sociais e humanas. Mas também e claro, a expectativa de outros ares. Porque como cantam em “Vida Humana”, podemos um dia nos redimir de nossos pecados. Mas a vida, essa não ficará nunca em segundo plano. Platéia cantando “Caos”, “Tormenta” e sabendo muito bem responder quando perguntam: quem somos? “We´re dead vines”. Uma banda que está segura em seu caminho melódico e por isso sabem para onde seguir. Não se pode dar vez ao medo, eles sabem. Surpresa, na voz de Davidson B, “Blues da Violência”. “Eu vejo um homem, um homem com medo...”. Forte e expressiva, mas o medo não visita palcos tão bem reverenciados, nunca. (foto: Naty Rodrigues)
Irônika (BH) Uma banda de bem com suas intenções e suas canções, mais que honestas e sinceras. Irônika, sabe com o vigor e a criatividade de suas guitarras, mostrar o que é uma banda que bebeu em boas fontes. Cenas e narrativas indentificáveis facilmente, pois estamos ali em seus textos. Coesa a banda canta a diversão sim, mas diversão com a responsabilidade dos que executam acordes em que acreditam e dominam. Canções de uma história bem escrita por Bruno Luiz (voz/guitarra) e seus parceiros de palco. Jr. Skiter (guitarra /voz), Pedro Vasseur  (baixo/vocais) e Mauro Novaes (bateria). Como fazer uma revolução? Comece por verdade e honestidade. O palco do Matriz recebeu doses bem aplicadas de vontade e determinação de uma banda que sabe muito bem o que é, pois como cantam, “...você pode ser...”. Irônika é punk rock e atitude e sabe escrever as boas histórias para serem contadas, fizeram isso essa noite. Em coro a platéia sabe agradecer, pois presentes assim merecem coro uníssono e aplausos esfuziantes. Incendiada e feliz, assim voltou para casa. Viva! (foto: Naty Rodrigues)
Sábado dia 08 de outubro de 2011 no V BH Indie Music

Apresentações: Himalaia (RJ) e Milhouse (RJ).
Local: Centro Cultural São Geraldo
Himalaia (RJ) Onde talvez poucos possam chegar, onde apenas aqueles que de verdade desejam encontrar. O que? Não importa, Himalaia deve ser esse lugar em uma alusão ao topo, assim como o que dentro de nós busca as alturas. Capitaneada por um certo Capitão Léo (voz), a banda tão competente que é,  apresenta-se com a qualidade e empenho que não poderia ser diferente quando se canta tão sério, mesmo o que dissimuladamente possa parecer um  cotidiano quase banal. Mas não é jamais, tudo o que envolve humanos. “Tem coisas que eu não sei”, imaginem se Daniel Marmota (guitarra/voz), Gringo (guitarra), Dom (Baixo) e Gustavo JJ (bateria) soubessem mais um pouco. Pois o que se viu e ouviu foi música em estado puro. Front Man naturalmente performático, voz que pede bons ouvidos, pois esses se deleitam, Capitão Léo, conduz a nau Himalaia ou nave, para o universo, e nos convida à aventura de viver. As expectativas de alguém que passa e quer e precisa ser percebido. Um retrato em “3x4”, composto para uma tentativa de traduzir a intenção do que se deseja ou seu próprio auto-retrato, pois outra pessoa também forja o seu. Platéia brindada com a sincera e honesta expressão de músicos empenhados em seu ofício. Em doses exatas, guitarras em riffs sutis e mais que harmoniosos, base segura e backings vocals em alternâncias vocálicas pontuais. Música de grande qualidade para privilegiados em uma tarde de sábado. Quem ouviu vive. (foto: Marcos Ganndu)
Milhouse (RJ) A platéia desavisada não esperava algo tão forte vinda daqueles rapazes aparentemente tão “normais”.  Antes e depois da força que não pede licença e não faz concessão para romper seus limites, se é que os possui. Milhouse, simplesmente aponta possibilidades sonoras mais que originais. Com pausa apenas para respirar, pois precisamos. Os músicos Diogo Caldas (baixo), Roberto Tomé (guitarra), Alexandre (voz/guitarra) e Thiago Mateu (bateria). Impõe-nos uma avalanche sonora e sensorial, únicas. Guitarras falam muito quando conduzidas por mentes que vão além dos conceitos padronizados. Milhouse, visceral em grau máximo, para cantar e traduzir estados alterados de nossa percepção.  Pois a abulia não nos acometerá o tempo todo, haveremos de tomar as decisões que nos guiarão. Para o nosso bem. Nascer para o nada, impossível. Ainda em gestação perceber-se um quase alienígena, não será para os lúcidos. Overdose de simulações sonoras para aguçar a mente, e esta levar aos sentidos, todos os possíveis. A chama da auto-percepção está acessa. Convidados que fomos a buscar respostas. O caos em forma de música, a abertura mental através de experimentações sonoras. Alexandre canta: “eu tenho medo...”. Impossível ter medo de algo quando em si está a maior e melhor aventura, a vida. A platéia agora pode dizer em voz única e no mínimo um pouco mais aliviada, você que ainda dorme.  Acorde! (foto: Marcos Ganndu)

por Edison Elloy
fotos Naty Rodrigues e Marcos Ganndu

Envie suas impressões  sobre o V BH Indie Music para o e-mail bhindiemusic@gmail.com e publicaremos tua história/narrativa/resenha/foto aqui neste blog